domingo, novembro 12, 2006

São Martinho da Cortiça com nova escola em 2007

O presidente da Câmara Municipal de Arganil aproveitou a Feira Franca de São Martinho da Cortiça para anunciar uma nova escola na localidade

Depois de dois de festa e salutar convívio entre a população e visitantes da freguesia de São Martinho da Cortiça, termina hoje a XX edição daquela que já é considerada por muitos “um marco de sucesso”. Referimo-nos à Feira Franca – Feira Comercial Industrial de Artesanato, Gastronomia e Cultura que, tal como o próprio nome indica, congrega diversas componentes, desde a vertente lúdica e comercial passando pelo desporto e cultura, e abarcando ainda um concurso de gado bovino.
Ao todo foram cerca de quarenta os expositores presentes, um número que até poderia ser mais elevado se não fossem as condições limitadas do espaço do pavilhão gimnodesportivo local que, apesar de ter cerca de 1250 m2, já começa a ser exíguo para dar resposta a todos os artesãos com vontade de participar no evento. «O nosso maior problema já começa a ser a falta de espaço», revelou-nos Rui Miguel Franco, presidente da Junta de Freguesia de São Martinho da Cortiça, esclarecendo que «infelizmente não foi possível satisfazer todos os pedidos dos artesãos e tiveram que ficar sete ou oito de fora».
Desejo de criar secção de bombeiros
A abertura do evento teve lugar ontem com uma sessão solene no salão nobre da Junta de Freguesia, momento que o autarca local aproveitou para efectuar uma singela homenagem aos sapadores florestais da freguesia com a entrega de certificados de apreciação pelo «esforço e dedicação que os voluntários deram à floresta». Rui Franco considerou «extraordinário reunir cerca de 80 homens e mulheres que de uma forma voluntária decidiram defender a floresta de São Martinho de Cortiça e arredores», sublinhou, lembrando que estes voluntários se «mobilizaram noite e dia durante quatro messes para levar a cabo esta tarefa». Actividade que este ano pôde ser enriquecida com a presença de um grupo de jovens que, ao abrigo de um protocolo estabelecido com o Instituto Português da Juventude, «fizeram vigilância fixa em pontos estratégicos da freguesia», o que, na óptica de Rui Franco como forma de balanço final, se revelou «um sucesso». A propósito deste assunto o presidente da junta lembra um dos principais anseios do seu mandato, a criação de uma secção dos Bombeiros Voluntários Argus em São Martinho da Cortiça, um desiderato duplamente justificado. «É mesmo necessário quer pela dimensão da própria freguesia quer pela distância da freguesia a Arganil», adiantou. Outro objectivo, a realização da toponímia da freguesia, está também previsto nos horizontes do autarca, uma tarefa que pretende cumprir já no próximo ano.
Na sua alocução Rui Franco mostrou-se preocupado com a freguesia que representa e que defende tendo em conta na sua opinião que «São Martinho da Cortiça está um pouco atrasado em comparação com outras freguesias do concelho, resultado da falta de investimento nesta freguesia», constatou, mas sublinhou estar «confiante no futuro» e acreditar «no executivo que tem colaborado muito connosco neste primeiro ano de mandato».
Ricardo Pereira Alves, presidente da Câmara Municipal de Arganil não podia estar mais de acordo com o que acabara de ouvir. «De facto, ao longo dos anos foi notório um certo esquecimento e desinvestimento em São Martinho da Cortiça. É necessário inverter esse rumo e para isso é preciso apostar no futuro, começando por apostar nos mais jovens», considerou.
Neste âmbito, o edil social-democrata anunciou que uma das primeiras decisões que o executivo que lidera tomou foi avançar para a edificação de uma nova escola e jardim-de-infância em São Martinho da Cortiça. Ricardo Pereira Alves informou que no final da sessão solene iria precisamente assinar o despacho e abrir o concurso público para a escola que vai ser construída nos terrenos doados pela família de Dias da Cunha, esperando que no próximo ano lectivo já entre em funcionamento. «É uma forma de se iniciar o investimento nesta freguesia» e «a melhor forma de preparar o futuro é apostar nos mais jovens», frisou o autarca.
Trata-se de uma obra cujo valor base de empreitada ascende a 671 mil euros (cerca de 134 mil contos na moeda antiga).
A boa nova foi recebida com muitos aplausos pela assistência e com muita satisfação por parte do presidente da junta, que a considerou a «melhor prenda que poderia receber nesta XX edição da Feira Franca e que vai contribuir muito para o desenvolvimento de São Martinho da Cortiça».
Aquele responsável enfatizou ainda que esta notícia [a abertura do concurso publico da nova escola] «vai certamente ficar na história», considerando-a uma prova de que «São Martinho da Cortiça pode ter confiança no futuro»

in "diário de Coimbra 12-11-2006"

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

agora a falar estrangeiro, fala pretugues

21:19:00  
Anonymous Anónimo said...

Nós na Moura Morta não temos agências de viagens, não.
Ideias temos poucas e cheques muito menos

21:13:00  

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