quinta-feira, julho 05, 2007

Ponte fechada 24 horas

Mais de 24 horas após o encerramento ao trânsito da Ponte da Mucela (Vila Nova de Poiares), na sequência do embate entre um camião e uma grua que estava a efectuar trabalhos no tabuleiro, a "deficiente" sinalização da obra era alvo de críticas. Jaime Soares, comandante dos Bombeiros Voluntários e presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, acentuou que uma obra de "grande especificidade técnica, como era o caso, exigia também um grande rigor em termos de segurança".


Não era suficiente, em seu entender, uma única placa de sinalização a cerca de 80 metros da ponte, porque "o que estava a ser feito não era um trabalho normal". "A máquina em funcionamento ocupava 75% da via", sublinhou. Considera até que se justificaria a instalação de sinais luminosos ou "pelo menos a presença da GNR", uma vez que a circulação era feita alternadamente e "quando a grua estava em funcionamento, o contrapeso ocupava mais de metade da via". Foi nessa parte da máquina que o veículo pesado de mercadorias, que transportava areia, embateu, anteontem, ao final da tarde.

Segundo o condutor da viatura, que preferiu manter o anonimato, os travões do camião "aqueceram e não actuaram bem", indo colidir com o contrapeso da grua que, nesse momento, garante, "ocupava praticamente toda a via". O motorista afirma, igualmente, que a obra estava mal sinalizada. "Deveriam existir mais placas ao longo da estrada a alertar para a situação, ou até mesmo fazer o desvio do trânsito, pelo menos os pesados. Não é colocar uma única placa próximo do local do obstáculo, principalmente quando a visibilidade é reduzida, devido à curva que existe antes da ponte", refere.

A grua estava a ser utilizada em trabalhos de recuperação do apoio central da ponte, uma obra da Estradas de Portugal, que remeteu esclarecimentos para hoje. O acidente registou-se, na terça-feira, e só ontem, à noite, os veículos começaram a ser removidos. Houve apenas um ferido ligeiro, o motorista do camião.
in: "Jornal de Notícias"

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas a Direcção de Estradas de Coimbra queria cortar o transito na EN17 e faze-lo desviar pelas estradas Municipais dos concelhos de Poiares, Arganil ou Penacova e o Presidente de Poiares exigiu contrapartidas.
Mas era preciso sinalização para quê? Para dizer que não se podia passar? Obrigava-se o transito a chegar à Ponte de Mucelça e a voltar para tras? Não lembra o diabo. E depois do acidente como se fez?
Desviou ou não o transito?
Agora vamos ver quem foi o responsavel por não se ter interrompido o transito para que se fizesse uma obra de caracter delicado na ponte?
Ainda vão dizer que o culpado foi o Bicho da Ponte.

16:30:00  
Anonymous Anónimo said...

Meus senhores: Aqui em poiares, só há tapetes, não se podem estragar assim à valda. bem diz o das barbas, isto aqui é meu, quem quizer passar tem de pagar, não há favores para ninguém. Agora queriam para fazer a reparação da ponte de mucela, que também é dele não pagarem, ao menos, não os estragos que poderiam causar, mas a vista que iriam descortinar no concelho do barbas imundas? Agora atirem-se contra o governo ou a direcção de estradas. Aqui só passa quem ele quer e mais nada!...
Tenho dito...

17:05:00  
Anonymous Anónimo said...

Jaime Soares assegura que foi contactado, antes do início das obras, por responsáveis da Direcção de Estradas de Coimbra para que autorizasse o desvio do trânsito de pesados pelas estradas municipais do concelho que neste caso deveria ser o ramal de Sabouga. O edil impôs condições: "eu autorizaria caso garantissem, por escrito, os prejuízos nas estradas". Jaime Soares garante que não obteve resposta e que nunca mais foi contactado sobre o decorrer dos trabalhos.
Pudera, já ninguem lhe passa cartão. É sinal mais do que evidente, que já não faz falta, que está a mais e que agora só estorva.

17:19:00  
Anonymous Anónimo said...

o camionista ja vinha bebado...
e carregao akilo ao massimo e esquessense ke os travões acabao...as descidas sao lichadas...

13:32:00  

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