sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Reciclar é . . .

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

com caraças essas botas deverião ser de algum mouramortino que calçava 60 será que tem algum com essa medida
3:12:00 PM

20:56:00  
Anonymous Anónimo said...

A indiferença

Primeiro levaram os comunistas,
Mas eu não me importei
Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,
Mas a mim não me afectou
Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,
Mas eu não me incomodei
Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez
De alguns padres, mas como
Nunca fui religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim
E quando percebi,
Já era tarde.

Bertolt Brecht

21:15:00  
Anonymous Anónimo said...

Nas próximas legislativas voto no LNEC!

Se as decisões políticas envolvendo os maiores investimentos públicos assentam nos preâmbulos dos relatórios do LNEC, sem sequer os lermos, faz todo o sentido votarmos no LNEC deixando a este questões menores com a escolha do primeiro-ministro. Mas como vivemos e democracia não faria sentido votarmos num laboratório único, a CIP poderia candidatar-se propondo o seu grupo de estudos e as próprias universidades poderiam apresentar as suas candidaturas. Teríamos a certeza de que o próximo governo actuaria de forma científica, não havendo o rico de alguém confundir o Tejo com o Estreito de Gibraltar, vendo camelos onde seria de esperar que pastassem vacas leiteiras.

Depois de eleito o LNEC procederia à avaliação curricular dos candidatos a governantes que poderiam ser contratados por concurso ou por nomeação directa do presidente do LNEC. Teríamos a certeza de que os doutores eram mesmo doutores e os engenheiros eram engenheiros para depois não andarmos a perder tempo com avaliações curriculares ou de carácter dos governantes. Da mesma forma que ninguém conhece os especialistas que elaboram os estudos do LNEC também não teríamos necessidade de saber quem era o primeiro-ministro ou os ministros, o que não seria novidade, ninguém sabe quem são os secretários de Estado, dois terços dos ministros raramente aparecem e o primeiro-ministro vai aparecendo e desaparecendo mis ou menos ao ritmo da Lua.

O Presidente da República é o exemplo da sapiência nesta matéria, enquanto foi jovem e primeiro-ministro decidiu tudo sozinho e nem para remodelar a sua vivenda Mariani recorreu ao LNEC, agora que chegou à idade da sabedoria confia cegamente no LNEC, decisão adoptada com base num estudo do LNEC tem mais força que os direitos constitucionais. Com o LNE a governar Cavaco Silva poderia dedicar-se tranquilamente aos seus roteiros e ainda lhe sobrava tempo para fazer uns carapaus alimados.

O país viveria tranquilo, os Litérios deixariam de mobilizar reuniões, o bastonário da Ordem dos advogados seria um homem feliz e mais elegante, a procuradora Maria José usaria menos rímel em busca de uma beleza utópica, Santana Lopes poderia voltar a andar por aí, Menezes regressaria à pediatria e Sócrates poderia voltar aos projectos pois com a vaga de portugueses que fogem para o estrangeiro não lhe faltariam projectos para assinar.
O JUMENTO

18:50:00  

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