segunda-feira, agosto 31, 2009

Grupo Alves Bandeira cria unidade para a área das energias renováveis

O grupo Alves Bandeira (AB), com sede em Coimbra, decidiu diversificar o negócio, apostando nas energias renováveis através da empresa Energyband, num investimento de meio milhão de euros, disse à Lusa o director do grupo, José Alberto Baptista.

"É uma área que tencionamos expandir", sublinhou o director do grupo, cuja empresa-mãe, a Alves Bandeira, se dedica à revenda e distribuição de combustível, com cerca de 90 postos de abastecimento distribuídos por todo o país.

Instalada na zona industrial da Pedrulha, na Mealhada, a Energyband - Novas Energias está "especialmente vocacionada para a montagem e comercialização de sistemas de ventilação, climatização e aquecimento, a partir de fontes renováveis (solar, biomassa e geotérmica), destinados a espaços residenciais, comerciais e industriais", segundo a autarquia.

Com oito trabalhadores, a Energyband resulta de um investimento de meio milhão de euros e tem actualmente quatro representações exclusivas em Portugal, entre as quais a da alemã Zehnder, "especialista em sistemas integrados de aquecimento, climatização e ventilação com recuperação de energia".

Além de um departamento de engenharia e certificação de edifícios, a nova empresa "desenvolve e comercializa equipamentos e soluções integradas de sistemas de energias renováveis".

Este ano, segundo José Alberto Baptista, a Energy Band espera facturar 250 mil euros.

Com sede em Coimbra e os armazéns centrais em Vila Nova de Poiares, o grupo Alves Bandeira, que agrega 11 empresas e emprega 350 trabalhadores, está a equacionar construir novas instalações na zona industrial da Mealhada, num investimento de 7 milhões de euros, adiantou José Baptista.

Estas 11 empresas operam em áreas desde a comercialização de pneus, lubrificantes, importação e revenda de combustíveis e produtos derivados do petróleo, venda de automóveis novos e usados, construção civil ou mediação de seguros, entre outras actividades.

Questionado sobre o impacto da crise no grupo, José Alberto Baptista afirmou preferir "esperar para ver".

"Estamos ainda numa posição de investimento, a tentar consolidar posições nos postos de abastecimento", adiantou, destacando também o projecto das novas instalações previsto para a Mealhada.

A soma do capital social das empresas do grupo ascende aos 17,295 milhões de euros e, em 2008, facturou 150 milhões de euros.

"A Alves Bandeira é mais um grupo de empresas que, ao instalar-se entre nós, vem fortalecer o tecido económico concelhio e, consequentemente, o mercado de emprego local", afirma o presidente da Câmara da Mealhada (Aveiro), Carlos Cabral.

Com um cariz familiar, o grupo nasceu há cerca de 45 anos na localidade de Góis (Coimbra), onde o seu fundador, Cassiano Alves Bandeira, abriu o seu primeiro posto de combustível.

domingo, agosto 30, 2009

Mais um Blog nosso Conterraneo

O Blog da Moura Morta sauda o aparecimento de um novo Blog dos nossos conterrâneos de S.Martinho.


De certeza que iremos ali rever assuntos importantes e actuais bem como figuras nossas conhecidas.

Nota: O seu link encontra-se no nosso side bar de sites.

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Festa em Vale de Moinho

Grandiosas festas este Fim de Semana em vale de Moinho.

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sábado, agosto 29, 2009

Apresentação do Candidato Joaquim Reis - PS

JoaQUIM REIS

Candidato à Junta de Freguesia

Das Lavegadas


A experiência aliada à juventude…


Caros(as) amigos(as)

residentes e naturais

de Lavegadas,



Foi com muita honra que aceitei o convite do Sr. Pires Monteiro (candidato à Câmara de Vila Nova de Poiares) para liderar uma equipa que se propõe a mudar os destinos da nossa tão querida freguesia.


Todos me conhecem e sabem das minhas capacidades, por isso fui contactar os que para mim me parecem os melhores.

Uns, por motivos que não interessa, não quiseram aceitar, outros disponibilizaram-se imediatamente, pois todos estão interessados e motivados para mudar os poderes instalados.


Consegui reunir à minha volta uma equipa jovem, dinâmica, inteligente e que vai lutar pela vitória e provar que é possível fazer melhor e aproveitar de uma forma mais justa as potencialidades das nossas aldeias.


Em breve darei conta das pessoas que se disponibilizaram a fazer comigo a equipa mais jovem e dinâmica que até hoje concorreram aos destinos da nossa freguesia.


Conto com todos os que pretendem a mudança e desejam um futuro melhor para os que aqui residem e para os que vêm passar o fim de semana ou as férias.

Com um abraço cordial e muito amigo,


Recebido por email

quinta-feira, agosto 27, 2009

O Planeta Marte

Marte
Durante este mês de Agosto, Marte vai aparecer cada vez mais brilhante, culminando o seu esplendor no dia 27.
Estará perto da Lua e brilhará como ela. Nenhum de nós, poderá voltar a vê-lo tão perto da Terra, grande e brilhante. Só em 2287 se repetirá a “façanha”!!!.
Partilhem este EVENTO ÚNICO com os vossos amigos , familiares e netinhos .


segunda-feira, agosto 24, 2009

As Vindimas já estão proximas

sexta-feira, agosto 21, 2009

A Aldeia do Piodão

Esta sexta feira, dia 21 de Agosto, o programa “Verão Total” da RTP1 é transmitido em directo da aldeia do Piódão.
Depois da tragédia, a mais turística localidade do concelho de Arganil tem agora uma excelente oportunidade para reabilitar a imagem perdida.
O programa começa às 10.00 da manhã e continua depois quando forem 15.49. Na apresentação vão estar Tânia Ribas de Oliveira e Francisco Mendes.
Os convidados musicais são os Maxi e Gonçalo Madruga e a Tuna Juveil de S.Martinho da Cortiça
Além das figuras locais do costume que não podiam faltar.

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quinta-feira, agosto 20, 2009

Rio Alva na Moura Morta

Uma das mais espectaculares paisagens do Rio Alva


Foto cedida pelo Prof. Daniel Rego
Hoje falava com um amigo apaixonado por fotografia, que me dizia que uma boa máquina tendo por trás um bom fotografo pode ajudar muito mas que o local a fotografar se for belo só por si já é uma mais valia.
Por isso resolvi procurar uma fotografia que traduz as palavras desse meu amigo, pois esta é uma das minhas fotografias preferidas sobre a nossa Moura Morta e que foi tirada por um amigo cujo hobbie e paixão é a fotografia, foto essa tirada com uma boa máquina numa paisagem exímia.
Fotografia publicada originalmente em 21 de Maio de 2006

Com o aproximar da campanha eleitoral este será sem dúvida um elemento incontornável nos discurso de campanha dos candidatos, pelo menos estou convicto disso!
Antes o rio proporcionava água para regar as ínsuas, peixe para a alimentação, força hídrica para as indústrias da época, as moendas, águas "quentes" para banhos, areia para a construção; há alguns anos a esta parte o paradigma mudou no que ao rio diz respeito, agora o número de ínsuas amanhadas é muito pequeno, as águas são geladas devido à construção da barragem a Montante que impossiblita a ida a banhos.

Então o que é que poderemos "retirar" do Alva, isto é, o que é que ele nos pode
proporcionar?
Uma pergunta para reflectir.

quarta-feira, agosto 19, 2009

Inventariação da Paróquia de Vila Nova de Poiares

Em 17 de Fevereiro deste ano, ficou completada e concluída a inventariação da paróquia de Vila Nova de Poiares, com um quantitativo de 150 novas fichas e o pormenorizado registo fotográfico do património considerado, na igreja matriz e nas muitas capelas, em parte zelosamente reunido e salvaguardado pelo senhor Padre Anselmo Ramos Dias Gaspar, durante o exercício da paroquialidade, que lhe fora conferida. A presente tarefa teve o acompanhamento do actual Prior, o Padre Joaquim Lopes Ribeiro Natário, e do senhor António Esteves Pina Gil, assim como de outros colaboradores.
A designação toponímica nada tem de suposta medievalidade, visto provir do municipalismo local, datando da recente elevação da sede concelhia à categoria de vila, em 17 de Agosto de 1905, sem que tal facto exclua um eventual assentamento remoto, assim designado - villa - no sentido territorial-agrário, com evolução e diferenças oscilatórias, como vigorava, no País, até ao terceiro quartel do século XIII.
Interessante, porém, é o elemento toponímico Poiares, de frequente distribuição na metade norte de Portugal e manifesto indício de ancestralidade, denotando possíveis explicitudes arqueológicas, através do plural de poiar, podiale-, pelo latim, ou, como derivado de poio, na forma resultante de podiu-, com o vetusto sufixo - ar, toponimicamente fixado, no século X, apesar de interpretação obscura.
Outros exemplares toponímicos compõem distintas origens históricas. Expressamente, Crasto - apesar do nítido rotacismo - alude a fortificações castrejas, instaladas na topografia roqueira e anteriores à romanização; Framilo, que indica um possessor pré-nacional, de origem germânica, Filimirus; Safail, de hipotética proveniência islâmica, pelo intenso moçarabismo da região conimbricense, até à Reconquista, em 1064, ou, talvez, visigótico, enquanto genitivo pessoal, terminado em hildi, a designar uma possessão agrária; Couchel, que, pela desinência -el (de -ello), revela carácter moçárabe; Vaide, a representar, por certo, um genitivo, de nome pessoal germânico, Valaildus, pela forma dissilábica Vaíde, consonante à alteração do assento, devido ao antigo Vaídi.
Úteis, sobretudo, são as prestimosas informações prestadas em documentos escritos, datados dos séculos IX e X, acerca destes territórios e concernentes a lugares memoráveis, porquanto, a 4 de Setembro, de data compreendida entre 850-866, o rei Ordonho I, de Leão, doava ao abade Dom Justo, do mosteiro de Lorvão, in suburbio de conimbrie uilla que dicunt algazala cum quantum adprestitum ominis est. uineas pumares terras ruptas uel inruptas. Et alios uillares iuxta ribulo mondeco nomine lauredo et sautelo (…) per suos terminos anticos (Diplomata et Chartae, 2), menções estas que constituem um especial valimento, na localização das villae existentes nesse tempo, e no repartimento de vilares, independentes, individualizados como fracções de vilas agrárias, anteriores, de cujo longínquo passado ainda subsiste um sugestivo Vilar.
Depois, o contencioso provocado pelos habitantes desavindos das villae de Alkinitia (Alcainça, como seria hoje, segundo a evolução fonética, normal) e Cova (Penacova), conduziu à divisão efectuada, entre os territórios, em 6 de Agosto de 936, determinada na presença do conde Ximeno Dias, imperante local do rei leonês. A divisória é traçada de modo preciso, referindo ad arcas, ad arcas duas, contexta saxinea, per petras fictiles e arca terrenea, qui diuident inter alkinitia et uilla coua et lauredo (D.C., 42), o que traduz a profusão de factos arqueológicos - dolmens e menires -, reporta certa cadência de monumentos megalíticos e vincula um ancestral povoamento, respeitador das velhas confinações, imemoráveis, ulteriormente ligados, com grande probabilidade, a limites de prédios, da centuriação romana.
No dia 25 de Fevereiro de 980, os esposos Gaudino e Composta doavam, aos religiosos laurbanenses, metade de Alcainça: de uilla alquinitia media ubi est uestra ecclesia uocabulo sancti martini territorio miranda et nostras cortes cum casas et intrinsecus domorum omnia (…) nostras uineas iuxta illa ecclesia cum suas aquas et suos ortos (D.C, 127), salientando as actividades agrícolas, o casario e a igreja, num procedimento posteriormente tido, também, por Secular e Abuzat, ao doarem, em testamento, à mesma comunidade, a herança que tinham in uilla de alquinitia et nostras cortes cum casas et lagare et cupas IIIs et uineas cum suas clausas et quarta de pomare que fuit de iacob alkerna et Ve mazanarias que abeo de parte auio meo abuzag (D.C., 165).
Maioritariamente, as notícias expostas abonam a génese dos povoados e daquelas circunscrições geográficas, férteis e aprazíveis, cultivadas e desenvolvidas, agregadas num crescendo, seguidamente pronunciado na multiplicidade toponímica, alusiva à colonização proto-nacional, nos séculos XI-XII, manifestando a realidade de então: Vale de Afonso, Vale de Lobo, Vale de Vaíde, Vale de Vaz e Vale de Viegas indicam o assento de uma família, em cada qual dos respectivos locais, pois, o vocábulo enuncia o arcaico valle, paralelo a vallo, que significa propriedade rústica, vallada, cercada de muros, paliçadas, ou, sebes, como já, no século X, alguns prédios apareciam mencionados, cum suas clausas, chousas, ou, cercados, as vedações. Em reforço de nada dependerem da modalidade do relevo depressionário, alongado e composto por talvegue e duas vertentes, estes são de modelação ligeira, de colinas cultivadas e caracterizados pelos próprios determinativos pessoais, que designam as recuadas origens e os começos agrários, igualmente afirmados em Póvoa, a partir da época sesnandina - afonsina.
Também Venda Nova preserva a lembrança toponímica da célebre albergaria de Poiares, contemplada no testamento de Dom Sancho I, em 1211, com o legado de 200 maravedis, e pela rainha Dona Dulce, que lhe doara toda a actual freguesia de Ervedal da Beira, como salientam as Inquirições, de 1258, o que diz bem a importância da instituição para o monarca - só agraciara mais quatro, congéneres - e para a esposa, movida pela piedade cristã e pelo interesse no benefício social, da assistência prestada, compreensivelmente determinante da desenvoltura da terra.
Perante factos deste teor, à semelhança daqueles em que, nos primórdios, a par do povoamento seguia a cristianização, como garantia de perfeita estabilidade, pela satisfação do sentimento católico dos povoadores, outro tanto acontecia na plena Idade Média, cuja egreia de Poiares, que pagava colheita, vem elencada no censual diocesano e prelatício de Coimbra, um manuscrito datável da segunda metade do século XIV, possivelmente do reinado de Dom Fernando.
Contudo, à vista, nenhum património material subsiste desses longínquos tempos, porque o gradual suceder das gerações vai secundarizando e substituindo as identidades anteriores, frequentemente desconjuntadas e deixadas ao abandono, mas, acolhidas nas preservantes camadas estratigráficas, do solo natal, que as guarda e retém, para ceder, confiante, aos cuidados reconstrutivos da Arqueologia, benfazeja.
Volvidas essas etapas, de meio milénio, igual periodização dá sequência, mais palpável, à memória constituída, com acentuado carácter duradouro, expresso na vasta produção escultórica, em calcário, dos séculos XV a XVII; em terracota e madeira, desta centúria e da seguinte, com sugestivos estofados; e na pintura, daquela última periodização.
Seguidamente, o grupo dos metais integra objectos em bronze, latão e estanho, usados em diferentes modalidades, ao serviço da iluminação, na liturgia, embelezada pelo aparato das peças vulgares, ou, requintadas, renascentistas, maneiristas e proto-barrocas, ostentando prestigiantes afirmações solenes, condignas de abrilhantar as manifestações públicas da fé, após celebrações sagradas, junto de retábulos imponentes, admiráveis e aurifulgentes, como efusão permanente da transcendência divina.
Livros litúrgicos, paramentos, objectos de devoção e vários utensílios, de reconhecida função, compõem a globalidade patrimonial, enquanto certificam tendências estéticas, preferências divulgadas e permitem averiguar frequências, sendo reveladores de circuitos comerciais estrangeiros, da difusão até lugarejos recônditos e da concessão de valores admiráveis, apresentados e transmitidos aos fiéis, pela novidade das formas, pela riqueza ornamental e pelo realce da impressionante dimensão sacralizante.

segunda-feira, agosto 17, 2009

"Dinossauros" políticos

Cerca de 200 presidentes de Câmara actualmente no poder concorrem às autárquicas deste ano mas, caso ganhem, já não poderão recandidatar-se em 2013, devido à lei de limitação de mandatos de presidentes de executivos locais. Entre os 17 concelhos do distrito de Coimbra há 10 presidentes de Câmara que se ganharem em Outubro já não podem ir a votos daqui a quatro anos.
A lei n.o 46/2005, que limita os mandatos dos autarcas, foi aprovada em Julho de 2005 pelo Parlamento, mas a mesma só será aplicada efectivamente nas autárquicas de 2013.
Dos 308 presidentes da Câmara actualmente no poder, 191 recandidatam-se em 2009 mas, em caso de nova vitória, não poderão ir a votos em 2013, por concorrerem este ano pelo menos a um terceiro mandato.
A lei refere que os presidentes de Câmara Municipal e da Junta de Freguesia só podem ser eleitos para três mandatos consecutivos, «salvo se no momento da entrada em vigor da presente lei tiverem cumprido ou estiverem a cumprir, pelo menos, o terceiro mandato consecutivo», pelo que poderão ser eleitos para mais um mandato, concorrendo ainda nas autárquicas deste ano.
Em 2013, os presidentes que já tiverem cumprido três mandatos consecutivos ficarão excluídos da corrida, dando cumprimento à lei publicada em 2006.
Para o politólogo António Costa Pinto, os aparelhos políticos irão “antecipar” a saída de cena de diversos candidatos autárquicas nas eleições de 2013, as primeiras com a lei da limitação dos mandatos locais em vigor. «O poder a nível autárquico aponta muitas vezes para mecanismos de sucessão dos presidentes, e as forças políticas procurarão encontrar novos candidatos próximos daqueles que sairão do poder», sublinha o investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, ouvido pela Lusa.
José Adelino Maltez, também do ICS, afirma que o sistema político português está «muito envelhecido», motivo pelo qual diversos presidentes da Câmara, «verdadeiros caciques locais», contestam a aplicação do diploma que restringe o número de mandatos. No que refere à sucessão dos candidatos que vão a votos pela última vez em Outubro, o politólogo defende que é «impossível prever» como enfrentarão os aparelhos partidários o desafio de procurar substitutos para os referidos autarcas.

No distrito de Coimbra
A lei que limita a renovação de mandatos dos presidentes das autarquias afectará os “dinossauros políticos” locais, em caso de nova vitória este ano, mas também diversos candidatos há menos tempo no poder nalguns dos concelhos mais significativos do país, como é, por exemplo,o caso de Carlos Encarnação (Coimbra). Também Jaime Soares (Vila Nova de Poiares) Duarte Silva (Figueira da Foz), Jorge Bento (Condeixa), Fernando Carvalho (Lousã), Fátima Ramos (Miranda do Corvo), João Gouveia (Soure), Luís Leal (Montemor-o-Velho), Ivo Portela (Tábua), Mário Alves (Oliveira do Hospital) caso vençam as próximas autárquicas não se podem recandidatar em 2013.
Curiosamente, deste 10, três deles (Carlos Encarnação, Jorge Bento e Fernando Carvalho) tinham assumido publicamente que já não iam a votos este ano mas acabaram por recuar e recandidatam-se.
No resto do país, também Rui Rio (PSD), no Porto, Joaquim Raposo (PS), na Amadora, Fernando Seara (PSD), em Sintra, Fernando Ruas (PSD), em Viseu, Maria Emília de Sousa (CDU), em Almada, António Capucho (PSD), em Cascais, Isabel Damasceno (PSD), em Leiria, e Ana Cristina Ribeiro (BE), em Salvaterra de Magos e os independentes Isaltino Morais (Oeiras), Valentim Loureiro (Gondomar) e Fátima Felgueiras (Felgueiras) são autarcas que têm no sufrágio deste ano a última possibilidade de ir a votos.

Limitação deixou deputados de fora
Quando se fala em “dinossauros” autárquicos, o nome de Jaime Soares é um dos primeiros da lista. O presidente das Câmara de Vila Nova de Poiares, em exercício desde o 25 de Abril de 1974, define a lei que limita os mandatos autárquicos como «um atentado à democracia», criticando a sua aprovação em Assembleia da República (AR), já com o executivo de José Sócrates (PS) no poder.
«Os senhores deputados não foram capazes de criar uma lei que também limitasse os seus mandatos, e alguns já estão lá há vinte e trinta anos. Não lhes dava jeito, não é?», questiona.
Afirmando não compreender o porquê da lei de renovação sucessiva de mandatos abranger em exclusivo os governadores locais, o histórico líder da câmara de Poiares, hoje com 65 anos, compara a vivência de autarca, «uma honra muito grande», com os cargos políticos desempenhados por membros do Governo e da AR.
«Tomara muitos dos que estão na governação e na AR sentados a fazer leis terem a dignididade, a honra e a forma de estar na vida como efectivamente têm a maioria esmagadora dos presidentes de câmara deste país», referiu à agência Lusa.

Termina hoje prazo de entrega de mais de 100 mil candidaturas às autárquicas

Termina hoje o prazo de entrega de mais de 100 mil candidaturas a autarquias, juntas de freguesia e assembleias municipais.
As eleições autárquicas decorrem a 11 de Outubro, sendo eleitos no sufrágio 308 presidentes de câmaras municipais, 308 presidentes de assembleias municipais e 4.260 presidentes de juntas de freguesia.As candidaturas às eleições autárquicas marcadas para 11 de Outubro terão de ser entregues ao juiz de comarca competente até hoje, de acordo com mapa-calendário das operações eleitorais divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
De acordo com a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, as candidaturas terão de ser entregues perante o juiz de comarca competente em matéria cível com jurisdição na sede do município respectivo até 55º dia anterior ao acto eleitoral.
Assim, e conforme estabelece o mapa-calendário divulgado pela CNE, o prazo limite para a apresentação das candidaturas para as autarquias locais será hoje, dia 17 de Agosto. A Lei Eleitoral define que a campanha eleitoral para os órgãos das autarquias locais tem a duração de 11 dias cabendo sempre aos candidatos e partidos políticos, coligações ou grupos de cidadãos eleitores a sua promoção e realização. Hoje serão também apresentados os orçamentos de campanha junto da Entidade das Contas e Financiamentos dos Partidos Políticos.

sábado, agosto 15, 2009

WOODSTOCK foi há 40 ANOS

sexta-feira, agosto 14, 2009

Número de visitas


quinta-feira, agosto 13, 2009

Festa em MUCELA

É ja neste próximo fim de Semana a Festa de Mucela, Barreiro e Igreja Nova em honra de Santo Antonio.
Como nos anos anteriores espera-se uma boa animação.

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Festas nas nossas Aldeias

Ca estão os Cartazes das Festas das aldeias nossas vizinhas.
Em Travanca do Mondego

E no Silveirinho começam a 22 de Agosto

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O Nematodo - Ameaça a pinheiros no Buçaco

Nas proximidades da Espinheira situa-se um dos pontos mais críticos segundo a Quercus que acusa Estado de inoperância
O nemátodo está a ameaçar os pinheiros numa zona do Perímetro Florestal do Buçaco, numa área equivalente a 974 campos de futebol. A denúncia parte da associação ambientalista Quercus, que acusa o Governo de nada fazer para combater a propagação desta doença fatal para os pinheiros. O Ministério da Agricultura está consciente da necessidade de intervenção na área, garantindo que o abate das árvores doentes e a qualificação da zona será realizado só após o mês de Outubro.
"Um dos sítios mais críticos do ataque do nemátodo da madeira do pinheiro ocorre no Perímetro Florestal do Buçaco, uma área com cerca de 974 hectares, próximo de Espinheira, Penacova, onde há locais com mais de 50 por cento de árvores com murchidão/mortas", explica a Quercus.
"São árvores secas há mais de seis meses. É madeira que está a perder valor comercial e isso é negligência do próprio Estado", acrescentou Domingos Patacho, da organização ambientalista, sublinhando a urgência de uma intervenção: "Há risco para a Mata Nacional do Buçaco". (...)

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A beleza das nossas terras


Por terras do Alva

Em Agosto de 2008, estando este blogue em gozo de sabática, estreava nas salas nacionais um dos melhores filmes do ano. Pensando bem, por que não ser enfático? Afinal, não temos qualquer razão para acautelar a nossa inexistente reputação cinéfila. Recomecemos então. Em Agosto de 2008, estando nós em ano sabático, estreava nas salas nacionais o melhor filme português de sempre - que se afirmou igualmente, por larga margem, como o melhor filme do ano. Realizado por Miguel Gomes, Aquele Querido Mês de Agosto - assim se chamava o filme - tinha por assunto o mês das férias de Verão no interior de Portugal: o mês dos que regressam à sua terra para reencenar uma vida que ficou suspensa durante onze meses; dos emigrantes que falam francês com os filhos mas entre si trocam palavrões; dos bailes com música foleira; dos que nunca partiram; das procissões, dos namoricos, dos incêndios.

O filme passa-se naquele que é quase o centro geográfico de Portugal, e que as populações locais conhecem por Beira Serra ou Pinhal Interior: Vila Nova de Poiares, Góis, Arganil, Côja e mais umas quantas vilas e aldeias até Oliveira do Hospital. É uma paisagem sem a imponência da Serra da Estrela, que só começa um pouco mais a leste. Os eucaliptos e os pinheiros, pasto de colossais incêndios, acabaram com a floresta autóctone; as povoações foram desfiguradas por casas e prédios desatinados. É isto que a fita também mostra, acompanhado pela banda sonora de um pimba impenitente. Como é que com ingredientes destes se pode fazer um filme tão comovente?

O verdadeiro caso amoroso do filme, além do namorico inconsequente (que termina, como manda a tradição, a 31 de Agosto), é por uma velha amante que, maltratada por muitos, desgastada pelos anos e confundida por novas modas, perdeu todos os encantos que tinha. Como se não percebesse as mudanças na amada - ou, percebendo-as, como se elas não lhe parecessem assim tão graves -, quem a ama continua a frequentá-la com o carinho de sempre. O par que os dois apaixonados formam nada tem de ridículo: é grandioso e trágico. Sem disfarces nem efeitos de retórica, é este amor mal resolvido dos portugueses pelo seu devastado território que está no âmago do filme.


Ponte sobre o rio Alva, em Côja

Não é o Alva o único rio que aparece em Aquele Querido Mês de Agosto: o Ceira, também afluente do Mondego, é cenário para uma gigantesca concentração de motards, em Góis. Mas o Alva é o rio mais importante da região, ao ponto de ela dever chamar-se terras do Alva. É o agrupamento musical Estrelas do Alva que anima os bailes na segunda parte do filme; há por lá povoações com nomes como São Pedro de Alva, Barril de Alva e Vila Cova de Alva; e a ponte sobre o Alva, em Côja (foto acima), é uma das protagonistas centrais do filme.


Amieiro junto à ribeira da Mata, em Benfeita

A ribeira da Mata nasce na Mata da Margaraça e desagua na margem esquerda do Alva, muito perto da ponte de Côja. (O local da confluência é assinalado pelos arcos que, na primeira foto, se podem distinguir por trás das escadas.) Aqui vemo-la a atravessar Benfeita, uma aldeia de 100 habitantes onde foi construída uma praia fluvial, com um açude que transformou um troço da ribeira em piscina. Mais a jusante, um vigoroso amieiro (Alnus glutinosa) regala-se nas águas que o açude vai libertando.


Relva Velha vista da Mata da Margaraça

A Mata da Margaraça é a jóia da coroa da Paisagem Protegida da Serra do Açor. É também o local onde, no final deAquele Querido Mês de Agosto, encontramos a equipa de produção envolvida numa discussão sobre os sons espúrios que, segundo o realizador, se ouviriam no filme (na opinião do técnico, pelo contrário, esses sons seriam perfeitamente legítimos e apropriados). Enquanto a disputa se desenrola, a câmara vai deambulando pelo arvoredo e um microfone de braço comprido vai captando sons. Ouvem-se pássaros e, se as árvores não falam, pelo menos ostentam placas que lhes revelam os nomes. Dê ou não um filme, a Mata da Margaraça tem muito que contar, e a ela voltaremos de olhos e ouvidos bem abertos.

quarta-feira, agosto 12, 2009

GRIPE A

Reportagem Fotográfica

No passado sábado, durante a tarde a convite do Blogue, o fotógrafo Pedro Frias esteve na Moura Morta a fazer uma reportagem fotográfica da nossa aldeia.
Começamos pelo Lagar da Ribeira, passamos pela própria ribeira onde segundo ele iríamos obter imagens lindíssimas, seguiu-se o Vale de Cabeiro e algumas fotos sobre o casario da Moura Morta com alguns pormenores interessantíssimos.
De seguida subimos até ao Vale de Corgo e Vale de Feito, donde partimos tendo como destino o cimo da Redonda para descermos até à ribeira de Vilarinho onde as silvas e o mato mal nos deixaram penetrar.
Voltámos para trás apanhámos a estrada da Costa Alta e fomos até à parte de cima do Quebra-Figo onde aproveitamos para apanhar alguns pormenores que irão gostar de ver certamente, principalmente aqueles que há muitos anos não passam por aquelas bandas.
Percorremos a estrada que nos levaria até à Costa Alta e seguimos ao longo do rio até ao Caneiro na estrada que foi feita e que está perfeitamente transitável num carro ligeiro (caso não tenha amor à pintura), pois as silvas e as ervas não perdoam e porque o sol já se tinha ido ficou por aqui a reportagem fotográfica.
A próxima etapa irá certamente começar no Caneiro ao longo do rio até à Ponte da Mucela culminando nos pormenores do interior da Moura Morta.

O blogue poderá propor ao Centro de Convívio a exposição de algumas das fotos, por exemplo no espaço da antiga escola.
Mas se isso não for possível, por certo que não as irei deixar de partilhar com as pessoas que nos visitam aqui no blogue.


Desde já queria agradecer ao Pedro Frias a sua disponibilidade e o seu empenho, fazendo isto tudo isto de uma forma gratuita.
Por tudo isso obrigado amigo.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Mega Aquário-Vila Nova de Poiares

Carregue em cima da frase

Mega Aquário-Vila Nova de Poiares

(carregue na frase acima para ouvir)

O Aquário de Rio ou Fluviário têm por objectivo proporcionar uma "viagem" ao longo do curso de um rio da nascente à foz, podendo desta forma observar diversos tipos de habitats e a fauna existentes.

O aquário oferecer-lhe-à o contacto com as espécies existentes nos rios, como é expectável deveremos ter nesse fluviário os rios Portugueses e outros que se sejam relevantes a sua inclusão.

Ao mesmo tempo este projecto poderia proporcionar um desenvolvimento sustentado da nossa freguesia, tendo em conta que este é no meu entender um projecto que acho que têm tudo para dar certo, mesmo sem fazer nenhum estudo de mercado.

Olhando à afluência do Fluviário de Mora parece-me ser um investimento que terá retorno em médio prazo, que garantiria à nossa freguesia e ao nosso Concelho uma solidificação da nossa freguesia criando aqui outras infraestruturas de apoio que além de oferecerem alguns postos de trabalho também iria estancar o processo de desertificação do interior não esquecendo a alavancagem que teríamos no turismo e na gastronomia como frisou o actual presidente da Câmara Jaime Soares.

Porque não os nossos candidatos à Junta de Freguesia assumirem esta como que a sua bandeira de campanha, até porque as Lavegadas têm um enquadramento único para a instalação do Fluviário.