sexta-feira, janeiro 31, 2014

Se Gostas de cantar, aparece...


Comemora-se Hoje na Moura Morta o 31 de Janeiro.


quinta-feira, janeiro 30, 2014

Produtos Portugueses como Medronho ou Carolo de Milho vão ganhar nova vida

Produtos endógenos como ouriços-do-mar, marmelos, algas de Peniche ou carapau seco, "esquecidos" pelos portugueses, vão ser reaproveitados em experiências gastronómicas, num projeto que pretende revalorizar estes alimentos.
Produtos portugueses como medronho ou carolo de milho vão ganhar nova vida
 Medronho produzido nas Terras da Moura Morta
"Os produtos endógenos foram outrora utilizados na nossa mesa e cadeia alimentar, mas foram ficando esquecidos por vários fatores", tais como a industrialização de processamento de produtos e a regulação, que impõe exigências de calibre ou de aparência, disse à Lusa um dos mentores do projeto "Endògenos", Nuno Nobre, que se juntou a António Alexandre, chefe executivo do hotel Marriott Lisboa e do restaurante 100 Vícios, em Cascais.
O objetivo da iniciativa é preservar e valorizar estes produtos, incentivando os pequenos produtores a não os abandonarem, e reintroduzi-los na cadeia de consumo, mas em pequenos nichos de mercado, como o dos restaurantes de autor.
"Um dos desafios é fomentar a continuidade junto dos produtores, para que mantenham a tradição da produção, com a arte antiga e tradicional, ou também com novos processos, mais inovadores", descreveu Nuno Nobre, explicando que a ideia não é massificar o consumo destes produtos.
Estes produtos, continuou, "não devem ser trabalhados pela grande distribuição, que aliás é um dos canais responsáveis pelo desaparecimento destes produtos e destes produtores, devido aos critérios que impõem".
Os dois mentores do projeto elegeram vários produtos endógenos, entre os quais o medronho, pevides de abóbora, carolo de milho, cracas, cavacos, dióspiros, pepino-do-mar, camarinha ou couve penca, que o chefe António Alexandre vai "trabalhar" para apresentar menus em que cada um destes alimentos é predominante.
O projeto "Endògenos" prevê a realização mensal de iniciativas para divulgar estes produtos, realizadas em parceria com as câmaras municipais de regiões onde determinados alimentos são mais típicos e com um operador turístico, que está a promover viagens enogastronómicas -- "Milhas de Sabores" - dentro do país.
São os casos das deslocações à Nazaré para descobrir o carapau seco, a Peniche para conhecer as algas ou a Odivelas para aprender como se faz a marmelada branca no interior do mosteiro.
O próximo evento decorre esta sexta-feira, com um jantar no restaurante 100 Vícios, em que o endógeno em destaque será o ouriço-do-mar, complementado por outros dois: enchidos e batata-doce.
"Ele é esquisito, primitivo, espinhoso e de bonito não tem muito. Mas, se formos mais além dos espinhos, vamos descobrir a delícia escondida dentro de um equinoderme; ouriço-do-mar, para os mais chegados", descreve o projeto sobre o jantar desta sexta-feira.
Nuno Nobre, que nos tempos livres se dedica à pesca e caça submarina, ilustra o sabor deste produto do mar desconhecido da maior parte dos portugueses: "O ouriço é como as ondas a rebentar na nossa boca".

segunda-feira, janeiro 27, 2014

O Pontão Velho - Sua Recuperação

O Pontão Velho da Ribeira
Uma antiga e verdadeira obra de arte rural. A recuperação dos muros laterais e da soleira do pontão deviam merecer a atenção dos nossos autarcas. Uma obra que faria perdurar a memoria dos antepassados e que ainda faria corar de vergonha os responsáveis pelo pontão de cimento de 1946 e o pontão de aterro feito nos inícios dos anos 80.
Vista Geral do lado Sul. Lado de Sabouga
Vista do Lado Norte
Outro pormenor do Pontão
Era a seguir a este Pontão que existia um pequeno caneiro que represava a agua para o moinho existente abaixo do pontão de cimento e para regar as terras adjacentes a jusante. Havia uma levada do lado direito da ribeira que passava encostada ao muro do Caralhaz entre o muro e um canavial e atravessava a barroca que vinha da Vinha e das Quelhas e depois encostada ao ramal la ia ter à presa do moinho.
Ja publicado a 8Nov2010



Já se Pode Matar o Porco em Casa ou Ainda Não?


Um Dia Isto Tinha Que Acontecer

Por Mia Couto
Um dia isto tinha que acontecer - Mia Couto
Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere. Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam. Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável. Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio. Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida. E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
 Mia Couto

Furtam um Bucho numa Encomenda dos CTT

"Quis fazer uma surpresa à filha, emigrada em França, e pelo Natal enviou-lhe, através dos CTT, o seu petisco favorito: um bucho recheado, típico de Arganil, concelho onde a família reside. 
Só que a afamada iguaria nunca chegou ao destino. Foi furtada pelo caminho e no seu lugar foram colocadas laranjas. 
Lucinda Mendes, de Casal do Mourão, Arganil, está revoltada: "A encomenda foi violada e alguém tirou o bucho. Os CTT deviam devolver os 35€ que gastei no despacho".
A encomenda foi enviada a 10 de dezembro, mas não chegou ao destino. Um mês depois, Lucinda e o marido, António Moura, reclamaram nos CTT. Passado uma semana, a encomenda foi-lhes devolvida. Ao abrir a caixa ficou perplexa: 
 "Os enchidos e a romã estavam lá, mas no lugar do bucho vinham duas laranjas que chegaram podres".

 Os CTT estão a averiguar o que aconteceu. Fonte da empresa diz que a encomenda chegou a França a 19 de dezembro e foi devolvida porque o destinatário não estava em casa.

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Com os Assaltos ocorridos o Ano Passado na Moura Morta .....

Com os Assaltos ocorridos o Ano Passado na Moura Morta tudo já é possivel.... Estes agora ja não conseguiram assaltar a professora

quarta-feira, janeiro 15, 2014

"As Ruas da Minha Terra"

Ate que enfim. Esta situação ja tinha sido levantado hà anos em Assembleia,  na Freguesia das Lavegadas. Tinha sido aprovado por unanimidade, mas a Câmara da altura e a Assembleia Municipal, "acharam desnecessario", não se sabe bem porquê.
 A Moura Morta tinha os seus nomes previstos, que honravam os seus antepassados com as vivências que tiveram, na sua terra.

Toponímia - "As Ruas da Minha Terra" 
A Câmara Municipal pretende levar a efeito a atribuição de toponímia no Concelho. Cada topónimo, nome de lugar ou de rua, tem naturalmente uma origem e uma evolução, um valor simbólico da cultura, tradição e da história das povoações. 
Qualquer rua é de todos. Mas se a conhecermos melhor, passará a ser um pouco mais nossa. 
Assim, convidam-se todos os munícipes a participar na atribuição de topónimos ou nomes de ruas do Município. 
Dirija-se à sua Junta de Freguesia ou à Câmara Municipal e sugira um nome para as ruas da sua terra, até 28 de Fevereiro de 2014. Conta-se com a participação de todos.

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MARIANA SANTOS DUARTE - Faz Hoje 14 Anos



MARIANA Santos Duarte
( Neta da Ti Manela e Filha da Bela)
15 Janeiro 2000

14 Anos
A Mariana é filha da Bela e do Luís Duarte de Vilarinho e vem muitas vezes à Moura Morta. Vivem na zona de Sintra.


As preferências musicais da Mariana são os Tokio Hotel, Sakira, Lady Gaga e Byoncé, gosta de ver os Morangos com açucar, a casa dos Segredos e os Glee.
O seu filme favorito é Alice in Wonderland!


O Blogue da Moura Morta deseja
Um Feliz Aniversario
à Mariana


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